USP Não Aceita Matrículas do SISU de Alunos de Colégios Militares
A decisão da Universidade de São Paulo (USP) de cancelar o ingresso de estudantes de escolas militares, aprovados nos vestibulares pelo Sistema Único de Seleção (Sisu), mobilizou o comando do Exército e o Ministério da Educação na sexta-feira à tarde (15/2).
A corporação definiu como uma medida de protesto da universidade ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). Informações do Estadão.
O vice-reitor da universidade argumentou que as 12 escolas administradas pelo exército não se encaixariam no sistema de cotas, uma vez que são apoiadas por contribuições e pagamentos mensais pagos pelos pais dos alunos.
Mais sobre o tema
USP tem 20 cursos sem graduação na SISU
As faculdades militares têm as mais altas classificações no distrito federal

Em uma reunião no campus que durou até o meio dia de sexta-feira, um representante do Comando Sudeste, com sede em São Paulo, tentou persuadir funcionários da universidade a reverter essa decisão, que afeta mais de 20 estudantes em contas do exército, ou dez, segundo a USP.
Ele saiu de lá apenas com a promessa de que o caso seria considerado sem prazo, disse o estado militar envolvido no caso.
O ato foi interpretado pela corporação como um “ataque político” ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
O comando militar do sudeste chamou o governador de São Paulo, João Doria, porque a universidade é apoiada pelo estado. Ao mesmo tempo, os militares ligaram no Brasil.
USP cancela SISU
A operação foi realizada à noite na capital federal pelos militares. O ministro da Educação, Ricardo Velez Rodriguez, foi demitido e veio intervir em favor dos estudantes.
Fato registrado na quinta-feira (14), a universidade enviou um e-mail aos alunos para anunciar o cancelamento do cadastro daqueles que são aprovados na competição para acesso a uma instituição de ensino por meio de cotas de escolas públicas.
Em um relatório recebido do relatório, a universidade informa um estudante de medicina aprovado, que cancelou sua matrícula para não “contornar” o “objetivo da política de inclusão”.
O texto foi preparado pela Comissão de Acompanhamento Operacional do processo de admissão. O decano da graduação, Edmund Chad Barakat, assinou a mensagem.
Como se viu, a liderança da Universidade de São Paulo afirmou que o caso dos alunos ainda está em fase de avaliação. Surpreendidos, os estudantes estão preocupados que o tempo de testes na universidade seja aumentado em uma semana, o que os impedirá de se inscrever na segunda-feira, 18 anos.
Alguns alunos contataram dicas da faculdade para reclamar que pararam de frequentar outras universidades onde foram aprovados.